quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Cine-fórum – filme: O DIABO VESTE PRADA

Sinopse

Andy Sachs (Anne Hathaway) é uma jovem formada em direito que sonha com jornalismo e por isso se muda para Nova Iorque. Concorre e é aceita como assistente (secretária) da poderosa Miranda Priestly (Meryl Streep), editora de moda da Runaway Magazine, uma das mais conceituadas revistas de moda. Todos dizem que é emprego desejado por milhares de garotas, mas Andy não faz idéia do porquê. Ao conseguir a tão desejada vaga, têm início os tormentos na vida da jovem. Sua vida pessoal é anulada na medida em que os pedidos (sempre emergenciais) de Miranda tornam-se cada vez mais absurdos, a qualquer hora do dia ou da noite (Meryl é uma chefe exigente, perfeccionista e durona, capaz de existir em qualquer tipo de empresa). Na Runway, a jovem jornalista toma contato não somente com os problemas que surgem ao trabalhar para uma pessoa tão exigente quanto Miranda, mas também com o mundo da moda. Andy passa por uma mudança radical, tanto visualmente quanto em relação ao seu comportamento.

Ficha Técnica
Título no Brasil: O Diabo Veste Prada
Título Original: The Devil Wears Prada
País de Origem: EUA
Gênero: Comédia
Classificação etária: Livre
Tempo de Duração: 109 minutos
Ano de Lançamento: 2006
Estréia no Brasil: 22/09/2006
Site Oficial: http://www.devilwearspradamovie.com
Estúdio/Distrib.: 20th Century Fox film Corporation
Direção: David Frankel
Produção: Wendy finerman
Fotografia: Florian Ballhaus
Trilha sonora: Theodore Shapiro
Roteiro: Aline Brosh McKenna, baseado em livro de Lauren Weisberger
Desenho de Produção: Jess Gonchor
Direção de Arte: Anne Seibel e Tom Warren
Figurino: Patricia Field
Edição: Mark Livolsi
Efeitos Especiais: Lola Visual Effects
Premiações:
- Recebeu 2 indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Atriz (Meryl Streep) e Melhor Figurino.
- Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz - Comédia/Musical (Meryl Streep), além de ser indicado
nas categorias de Melhor Filme - Comédia/Musical e Melhor Atriz Coadjuvante (Emily Blunt).
- Recebeu 5 indicações ao BAFTA, nas categorias de Melhor Atriz (Meryl Streep), Melhor Atriz
Coadjuvante (Emily Blunt), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Figurino e Melhor Maquiagem.
- Recebeu 3 indicações ao MTV Movie Awards, nas categorias de Melhor Revelação (Emily Blunt),
Melhor Vilão (Meryl Streep) e Melhor Comediante (Emily Blunt). Roteiro para análise do filme: O Diabo Veste Prada.
1- Onde se passa o filme? Qual seu cenário principal?
2- Quem são seus protagonistas? Caracterize o seu contexto histórico.
3- A flexibilidade para ingressar na vida profissional é uma realidade do jovem trabalhador. Hoje
temos que fazer diversas tarefas em uma empresa e temos que nos adaptar a essas mudanças
constantes. A situação que Andy vive para conseguir o emprego, representa a realidade do
trabalhador brasileiro? Justifique.
4- Que habilidades e competências se fizeram necessárias para que Andy exercesse a função de
assistente de Miranda Priestly?
5- O fato do filme não ser tipicamente comum onde a mocinha termina feliz e a vilã arrependida, por abordar as questões empresariais com certa verdade e crueldade, por tratar do relacionamento
interpessoal com a maturidade e despotismo, que lições você consegue tirar do filme?
6- A sátira as grandes corporações da indústria da moda, com uma chefe durona, fria e calculista,
ditando ordens para suas secretárias, manobrando sua equipe e concorrentes em nome da sua
carreira. Que valores essa personagem apresenta a sociedade materialista?
7- Quando Andy fala que sua vida pessoal está por um fio e Nigel, o diretor de modas lhe diz “isso
acontece quando o trabalho vai bem” e pede para ela avisá-lo quando a vida toda dela for pelos
ares, porque significa que a mesma será promovida, poderíamos dizer que essa visão capitalista
do se dar bem no trabalho é incompatível com a vida pessoal? Justifique.
8- Considerando a frase capitalista “Os fins justificam os meios” você considera ético o que Andy
fez com o escritor para conseguir o livro?
9- Seria correto afirmar que as questões pós modernas do narcisismo, da busca por uma carreira
pessoal bem sucedida e o poder como fim absoluto, são valores que descartam as relações
afetivas tratando como meros bens de consumo?
10- Miranda Priestly, no seu templo de poder – a revista Runway Magazine – dita as ordens com tal habilidade e convicção, que demonstra saber manipular pessoas como se fossem fantoches, pois
sabe que sua moeda de troca é alta: status e poder. Atualmente vivemos num mundo onde o culto
ao corpo é a nova ordem, roupas de grife são sonho de consumo e explicitação do sucesso pessoal
dos indivíduos, Na contemporaneidade, vive-se num mundo imagético, onde o culto ao corpo é a
nova ordem. Roupas de grife são o sonho de consumo e a explicitação do sucesso pessoal dos
indivíduos. È correto afirmar que é essa situação que faz com que o capitalismo sobreviva até
hoje? Justifique.
11- Miranda abusa do seu poder, tratando as pessoas como marionetes, traça suas estratégias de
sucesso e prestígio descartando funcionários competentes, porém sabe que estes estão vinculados
a ela não por afeto, mas por interesses narcíseos. Desta forma cria um jogo pesado e degradante,
do qual é protagonista e vítima. Quando a poderosa Miranda Priestly diz “Vejo muito de mim
mesma em você”, ela se refere a que propriamente dito?
12- Que leituras permitem a análise do filme sobre as questões administrativas? Indique-as. 13- Andy começa a destacar-se em seu trabalho quando algumas de suas posturas vão atendendo aos
interesses de sua chefe. Descreva o perfil profissional desejado por Miranda Priestly para a
ocupante do cargo.
14- As posturas anteriormente tomadas por Andy contribuíram para as escolha de seu novo emprego?
Que análises podem ser feitas em relação a postura profissional e carreira?
15- Quanto ao assédio moral:
a) Cite algumas situações do filme que poderão ser caracterizadas como assédio moral.
b) De que forma se comportava a agressora?
c) De que forma se comportava as vítimas?
d) Em que passagens do filme se comprovam que as ações de humilhação eram repetitivas
e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções? (Para se
caracterizar assédio moral a ação não pode ser isolada, uma vez só).
e) Na empresa havia um 'pacto da tolerância e do silêncio' por parte de outros
funcionários, ou seja, alguém enfrentava a chefe?
f) Quais os sintomas apresentados pela assistente de que ela estava sendo vítima do
assédio moral?
g) Quais foram os danos do Assédio moral causada a assistente?
16- Marque as situações de assédio moral que a assistente passou
Sua chefa:
Não lhe cumprimentava mais e não fala mais com ela
Atribuía a ela "erros imaginários"
Bloqueava o andamento dos seus trabalhos
Mandava cartas de advertência protocolada
Impunha horários injustificados
Enchia-a de trabalho
Pedia trabalhos urgentes sem nenhuma necessidade
Dava instruções confusas e imprecisas
Ignorava sua presença na frente dos outros
Falava mal dela em público
Manda-a executar tarefas sem interesse
Fazia circular maldades e calúnias sobre ela
Transferiu de setor para lhe isolar
Não lhe dava qualquer ocupação; não lhe passa as tarefas
Retirava seus instrumentos de trabalho: telefone, fax, computador, mesa...
Proibia seus colegas de falar/almoçar com você
Agredia-a somente quando ela estava a sós com a chefe
Insinuava e fazia correr o boato de que ela estava com problema mental ou familiar Forçava -a a pedir demissão
Prejudicava sua saúde


Atividades sobre o filme A Corrente do Bem

Corrente do Bem é um ótimo filme para trabalharmos em sala de aula, pois diversos temas como preconceito, fé e esperança nas pessoas, atitudes diferentes para mudar o mundo, voluntariado, entre outros, são abordados. Segue abaixo um roteiro de atividades pedagógicas de minha autoria.

Sugiro essas atividades para alunos de 9º ano ao Ensino Médio, claro que, respeitando nas respostas, que são dissertativas e de acordo com a opinião do aluno, a maturidade intelectual de cada ano ou série. Podem mudar como quiserem. Espero que gostem.
corrente-bem-gramatica-linguagem
Sinopse: A Corrente do Bem conta a história de um jovem que crê ser possível mudar o mundo a partir da ação voluntária de cada um.
Atividades sobre o filme A Corrente do Bem

** Questões para debate em sala de aula:

No filme A CORRENTE DO BEM observe os seguintes pontos para discutirmos depois em sala de aula.

1.    As mazelas da sociedade
2.    0 caminho de Trevor ao ir embora
3.    A violência e suas caras
4.    O tipo de escola em que Trevor estuda
5.    A mãe do garoto
6.    As atitudes de Trevor
7.    Desestrutura familiar
8.    Preconceito
9.    A fé em si e nos outros
** Questões de Atividade Escrita:

1)    Comente as seguintes frases abaixo:
a)    " É só generosidade entre estranhos"
b)    "Há um mundo lá fora e mesmo que não queiram enfrentá-lo vocês vão senti-lo como um tapa na cara. Então é melhor começar a pensar no que ele significa para vocês agora."
2)    No seu ponto de vista:
a)    0 que é um "pensador global"?

b)    O que o mundo quer de nós?

c)    Somos livres?
d)    Eu gosto do mundo que vejo?

e)    E se o mundo for uma grande decepção?

f)    Onde fica o reino das possibilidades em cada um de nós?

g)    É o esforço que vale nota?

h)    "Só queria ver se o mundo mudaria mesmo". Qual mundo?

i)    "Mas é difícil pra quem se acostumou com as coisas como elas são, É difícil mudar. Então as pessoas desistem. Quando isso acontece todo mundo sai perdendo". Comente.
** Observações: 
- Trabalho escrito com as respostas dos enunciados 1 e 2;
- Pode ser individual ou em grupo de três participantes;
- Observar no trabalho letra legível, coordenação de idéias, pensamentos, grafia das palavras (pode ser digitado ou manuscrito);
- O trabalho deverá conter Capa, introdução, desenvolvimento do roteiro e conclusão.

- Utilize sempre que necessário a Gramática e o Dicionário. Busque o aprendizado.

Trabalhando em sala de aula o filme: Escritores da Liberdade

Filme: Escritores da Liberdade
Direção: Richard Lagravenese Produção: Richard Lagravenese (EUA, 2007)
Roteiro: Richard Lavagranese, Erin Gruwell, Freedom Writers
Elenco: Hillary Swank; Patrick Dempsey; Scott Glenn, Imelda Staunton; April Lee Hernandez; Kristin Herrera; Jacklyn Ngan; Sergio Montalvo; Jason Finn
Duração: 123 min.
Gênero: Drama.
Duração das atividades Duas aulas de 50 min.



Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Habilidades básicas de leitura e escrita; categorias narrativas como tempo, espaço, personagens, orientação inicial, conflito e desfecho.

 Estratégias e recursos da aula

  •  Atividade 1

 Iniciamos a aula levando para os alunos o filme.

 A) Informaremos a eles que assistirão ao filme “Escritores da Liberdade”.
 B) Antes de passar o filme, perguntaremos sobre o que eles acham que pode se tratar esse vídeo.
 C) Pediremos aos alunos que assistam ao filme com atenção e que façam algumas anotações sobre o mesmo, pois serão questionados em um trabalho posterior.


  •  Atividade 2 
 A) Inicie a aula entregando aos alunos uma cópia das questões abaixo:

 Sobre o filme “Escritores da Liberdade” responda:
 - Onde se passa a história narrada pelo filme?
 - Quando ela acontece?
 - Quem são os personagens envolvidos?
 - Qual é a história narrada pelo filme?
 - O que a personagem principal faz?
 - Quais são os complicadores apresentados na história?

 - Resuma com suas palavras:

 a) como o filme começa
 b) seu desenvolvimento
 c) seu final.

 B) Dê um tempo para que os alunos respondam às questões.

 C) Solicite a alguns alunos que apresentem suas respostas para a turma.

 D) Discuta com a turma as respostas apresentadas e as respostas de outros alunos.


  •  Atividade 3 

 A) Após a discussão realizada na atividade anterior, entregue aos alunos uma cópia do texto abaixo:


(resumo) "Escritores da Liberdade" é um filme baseado numa história real, que trata de realizações face à adversidade. Em 1994, na sala 203 de uma escola em Long Beach, Califórnia, uma professora chamada Erin Gruwell, enfrentou sua primeira classe de alunos, rotulados pela administração do colégio como adolescentes "em risco" ou "problemáticos". A classe era uma mistura de Afro-americanos, de Latinos, de Cambojanos, de vietnamitas, entre outros, muitos dos quais cresceram em vizinhanças agressivas e participavam de gangues de Rua em Long Beach. Nas primeiras semanas de aula, os estudantes obstruíram a aula mostrando que não estavam interessados no que sua professora tinha a ensinar, inclusive fazendo apostas sobre quanto tempo a professora duraria em sua sala de aula. Mas um episódio mudou o rumo da história. Quando uma caricatura racial de um dos estudantes afro-americano circulou a sala de aula, Erin Gruwell interceptou irritadamente o desenho e comparou-o às caricaturas dos judeus, feitas por nazistas durante o holocausto. Os estudantes responderam de forma confusa à sua comparação o que chocou a professora ao descobrir que muitos de seus alunos nunca tinham ouvido sobre holocausto. Entretanto, quando perguntou quantos em sua classe tinham sido alvos de disparos, quase todos levantaram as mãos. Isto deixou Erin Gruwell chocada, porém inspirada a não desistir dos alunos. Promovendo uma filosofia educacional que avaliasse e promovesse a diversidade, transformou a vida dos seus alunos. Incentivou-os a re-avaliar a opinião rígida sobre o outro, reconsiderar decisões diárias, e ao repensar seus futuros. Com o apoio constante de Erin, seus alunos quebraram estereótipos para transformarem-se em pessoas críticas, estudantes universitários de aspiração, e cidadãos para a mudança. Nomearam-se a si mesmos de "os escritores liberdade" – em homenagem aos ativistas dos direitos civis os "Cavaleiros da Liberdade" (Freedom Riders), jovens negros e brancos, intelectuais, artistas e religiosos, que partiam do norte dos Estados Unidos na década de 1960 em caravanas em direção ao Sul, para pressionar as autoridades locais a pôr fim na segregação. O Sul reagiu com violência. Governadores, prefeitos e xerifes empregaram o aparato policial contra os militantes dos direitos civis. No momento nomearam-se de os "escritores da liberdade" os estudantes da sala 203 converteram-se de um grupo de estudantes apáticos a um grupo de estudantes motivados, pensantes e responsáveis por tomar suas próprias decisões. De acordo com determinada concepção de liberdade tornaram-se indivíduos livres.

 C) Em seguida, entregue aos alunos uma cópia dos exercícios abaixo:

 1) Do que o texto trata?
 2) Com que objetivo esse texto é escrito?
 3) Que informações sobre o filme “Escritores da liberdade” o texto contém?
 4) Esse texto se assemelha ao que vocês produziram na atividade 2?
 5) Agora compare: vocês assistiram ao filme e leram o texto. Esse texto contém TODAS as informações a que temos acesso ao assistir ao filme? Explique.
 6) Quais as idéias secundárias contidas em cada parágrafo?


 D) Dê um tempo para que os alunos realizem as tarefas.

 E) Solicite aos grupos que formem um grande círculo em sala de aula e que apresentem as respostas.

 F) Ao final da discussão com o grupo, pergunte: o que seria um resumo? Quais seriam suas características? Qual sua funcionalidade comunicativa?
 - PROFESSOR: sugerimos que, nesse momento, formule com seus alunos uma definição para o gênero resumo.

 Escritores da Liberdade (O filme) O drama "Escritores da Liberdade" aborda de uma forma bem emocionante, o desafio da educação em um contexto social problemático e violento. A história se passa por volta do ano de 1992, onde a cidade de Los Angeles vive uma verdadeira guerra nos seus bairros mais pobres, causados por gangues que são movidas pelas tensões e preconceitos raciais. O filme conta a história de uma jovem professora, Erin (interpretada por Hilary Swank), que sem experiência, começa a lecionar as disciplinas de Língua Inglesa e Literatura em uma instituição de ensino médio. O perfil da turma é de adolescentes na faixa etária entre 14 e 15anos, considerados violentos, inclusive, envolvidos com gangues. Cheia de expectativas, Erin chega à instituição imaginando que todos os alunos iriam corresponder ao seu modelo educacional. Os primeiros encontros tornam-se frustrante, as brigas, os desencontros e as insatisfações são constantes nas expressões dos alunos. Simplesmente é ignorada a ponto de ficar sozinha em sala de aula, porém, não desiste. Sem apoio da direção, decide assumir riscos sozinha, inclusive financeiros. Estabelecendo um contato maior com alunos e, participando de forma ativa do mundo deles, a professora conquista a confiança, desse modo supera as dificuldades. Utilizando a escrita em diários, Erin adota um projeto de leitura e escrita baseado no livro “O diário de Anne Frank”. O envolvimento dos alunos no projeto é muito positivo, eles lêem o livro e a partir dele,registram em seus diários tudo o que sentem vontade de escrever a respeito da sua vida. Dessa maneira, a metodologia adotada por Erin baseou-se primeiramente em fazer uma avaliação diagnóstica da turma, o que possibilitou verificar as potencialidades dos seus alunos, levando em consideração os conhecimentos prévios dos mesmos. Assim, de forma coerente, elaborou a estruturação do processo ensino-aprendizagem de acordo com a realidade dos alunos. Ampliando o seu projeto, realizou também visitas a museus possibilitando o enriquecimento e a valorização da cultura. Nessa perspectiva, o respeito e autoconfiança foram resgatados. Os alunos saem da condição de marginalidade e iniciam no campo das possibilidades, ao lutarem pelos seus ideais, pelas suas conquistas ao enfrentarem os obstáculos, não mais com a violência, mais com o conhecimento. Finalizando, o filme “Escritores da Liberdade”, deixa uma reflexão para nós educadores, repensar o ato de inovar o ensino, adequado à realidade cultural dos alunos. Romper com o tradicionalismo impregnado nos currículos das escolas e comprometer com uma significativa mudança educativa. Dessa forma, além de ensinar, também possamos adotar uma atitude de pesquisa-ação constante, inclusive, aprendendo a respeitar a história de vida dos alunos. Ensinar e educar implica em responsabilidades: pedagógica, político-social e moral, dentro e fora da escola; implica ainda, na responsabilidade do coletivo docente de educar para cidadania. De acordo com os PCNs, “questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, solucionando procedimentos e verificando sua adequação Em se tratando de escolas, por exemplo, em muitos casos parece que o nosso único dever é o de ministrar aulas, passar conteúdos, preencher cadernetas, corrigir provas, cumprir cronogramas e planejamentos. O que não parece muito diferente daquilo que acontece em tantos outros setores produtivos da sociedade sejam eles hospitais ou escritórios, fábricas ou lojas, Bater cartão, cumprir responsabilidades variadas, entregar resultados e atingir metas. Viver dentro de um sistema em que a meritocracia é o principal indicador de valor social nos distancia cada vez mais uns dos outros e, aos poucos, vai minando (a ponto de destruir em certos casos) a nossa humanidade. Devo esclarecer, dede já, que não sou contrário à produtividade, ao ganho, ao crescimento profissional e ao desenvolvimento econômico de pessoas, empresas e países. No entanto creio que todos têm que ponderar questões e situações do mundo real que afetam a coletividade e que colocam barreiras e criam problemas a nossa existência. O debate sobre o aquecimento global, por exemplo, é um caso mais do que premente e fundamental para a existência de todas as formas de vida residentes nesse planeta. Da mesma forma, enquanto não nos preocuparmos sinceramente uns com os outros, iniciando essa ação a partir das pessoas que nos são mais próximas e presentes, como podemos imaginar que as questões globais poderão ser resolvidas? “Escritores da Liberdade”, filme do diretor Richard LaGravenese, estrelado pela atriz Hillary Swank (duas vezes premiada com o Oscar, pelos filmes “Menina de Ouro” e “Meninos não choram), baseado em história real, nos coloca em contato com uma experiência das mais enriquecedoras e necessárias. Sua trama gira em torno da necessidade de criarmos vínculos reais em sala de aula, conhecendo nossos alunos, despertando para suas histórias de vida, entendendo o que os motiva a serem as pessoas que são,... Emocionante relato de uma experiência bem-sucedida que ainda está em desenvolvimento, “Escritores da Liberdade” tem tudo para se tornar um novo libelo do cinema em prol da educação mais efetiva (como “Sociedade dos Poetas Mortos” ou “A corrente do Bem”), onde se respeitam alunos e professores e também em que as pessoas se percebem em suas particularidades e se permitem construir, conjuntamente, como aliados, um futuro melhor para todos! Imperdível!





 O Filme:

  Cansada do trabalho em empresas que desenvolvia até aquele momento e desiludida quanto às possibilidades de crescimento e realização pessoal naquele âmbito profissional, a jovem Erin Gruwell (Hillary Swank) resolve mudar de ares e dedicar-se à educação. Assume então uma turma de alunos problemáticos de uma escola que não está nem um pouco disposta a investir ou mesmo acreditar naqueles garotos. A pecha de turma difícil, pouco afeita aos estudos e que vai a escola apenas para “cumprir tabela” se mostra, no começo da relação entre a nova professora e os alunos, uma realidade. O grupo, formado por jovens de diferentes origens étnicas (orientais, latinos e negros), demonstra intolerância e resistência à interação, preferindo isolar-se em guetos dentro da própria sala de aula. A nova professora é vista por todos como representante do domínio dos brancos nos Estados Unidos. Os estudantes a entendem como responsável por fazer com que eles se sujeitem a dominação dos valores dos brancos perpetrados nas escolas. Suas iniciativas para conseguir quebrar essas barreiras aos relacionamentos dentro da sala de aula vão, uma a uma, resultando em frustrações. Apesar de aos poucos demonstrar desânimo em relação às chances de êxito no trabalho com aquele grupo, Erin não desiste de sua empreitada. Mesmo não contando com o apoio da direção da escola e dos demais professores, ela acredita que há possibilidades reais de superar as mazelas sociais e étnicas ali existentes. Para isso, cria um projeto de leitura e escrita, iniciado com o livro “O Diário de Anne Frank”, em que os alunos poderão registrar em cadernos personalizados o que quiserem sobre suas vidas, relações, interações, idéias de mundo, leituras,... Ao criar um elo de contato com o mundo, Erin fornece aos alunos um elemento real de comunicação que permite aos mesmos se libertar de seus medos, anseios, aflições e inseguranças. Partindo do exemplo de Anne Frank, menina judia alemã, branca como a professora, que sofreu perseguições por parte dos nazistas até perder a vida durante a 2ª Guerra Mundial, Erin consegue mostrar aos alunos que os impedimentos e situações de exclusão e preconceito podem afetar a todos, independentemente da cor da pele, da origem étnica, da religião, do saldo bancário. “Escritores da Liberdade” é uma fabulosa história de vida que nos mostra como as palavras podem emancipar as pessoas e de que forma a educação, a cultura e o conhecimento são as bases para que um mundo melhor realmente aconteça e se efetive.




 Texto "Escritores da Liberdade" é um filme baseado numa história real, que trata de realizações face à adversidade. Em 1994, na sala 203 de uma escola em Long Beach, Califórnia, uma professora chamada Erin Gruwell, enfrentou sua primeira classe de alunos, rotulados pela administração do colégio como adolescentes "em risco" ou "problemáticos". A classe era uma mistura de Afro-americanos, de Latinos, de Cambojanos, de vietnamitas, entre outros, muitos dos quais cresceram em vizinhanças agressivas e participavam de gangues de Rua em Long Beach. Nas primeiras semanas de aula, os estudantes obstruíram a aula mostrando que não estavam interessados no que sua professora tinha a ensinar, inclusive fazendo apostas sobre quanto tempo a professora duraria em sua sala de aula. Mas um episódio mudou o rumo da história. Quando uma caricatura racial de um dos estudantes afro-americano circulou a sala de aula, Erin Gruwell interceptou irritadamente o desenho e comparou-o às caricaturas dos judeus, feitas por nazistas durante o holocausto. Os estudantes responderam de forma confusa à sua comparação o que chocou a professora ao descobrir que muitos de seus alunos nunca tinham ouvido sobre holocausto. Entretanto, quando perguntou quantos em sua classe tinham sido alvos de disparos, quase todos levantaram as mãos. Isto deixou Erin Gruwell chocada, porém inspirada a não desistir dos alunos. Promovendo uma filosofia educacional que avaliasse e promovesse a diversidade, transformou a vida dos seus alunos. Incentivou-os a re-avaliar a opinião rígida sobre o outro, reconsiderar decisões diárias, e ao repensar seus futuros. Com o apoio constante de Erin, seus alunos quebraram estereótipos para transformarem-se em pessoas críticas, estudantes universitários de aspiração, e cidadãos para a mudança. Nomearam-se a si mesmos de "os escritores liberdade" – em homenagem aos ativistas dos direitos civis os "Cavaleiros da Liberdade" (Freedom Riders), jovens negros e brancos, intelectuais, artistas e religiosos, que partiam do norte dos Estados Unidos na década de 1960 em caravanas em direção ao Sul, para pressionar as autoridades locais a pôr fim na segregação. O Sul reagiu com violência. Governadores, prefeitos e xerifes empregaram o aparato policial contra os militantes dos direitos civis. No momento nomearam-se de os "escritores da liberdade" os estudantes da sala 203 converteram-se de um grupo de estudantes apáticos a um grupo de estudantes motivados, pensantes e responsáveis por tomar suas próprias decisões.

De acordo com determinada concepção de liberdade tornaram-se indivíduos livres.
Sobre o filme “Escritores da Liberdade” responda:

 - Onde se passa a história narrada pelo filme?
 - Quando ela acontece?
 - Quem são os personagens envolvidos?
 - Qual é a história narrada pelo filme?
 - O que a personagem principal faz?
 - Quais são os complicadores apresentados na história?

 - Resuma com suas palavras:
 a) como o filme começa
b) seu desenvolvimento
 c) seu final.

 Sobre o Texto responda:
 1) Do que o texto trata?
 2) Com que objetivo esse texto é escrito?
 3) Que informações sobre o filme “Escritores da liberdade” o texto contém?
 4) Esse texto se assemelha ao que vocês produziram na atividade 2?
 5) Agora compare: vocês assistiram ao filme e leram o texto.

Esse texto contém TODAS as informações a que temos acesso ao assistir ao filme? Explique.


 Fonte:http://www.pibid.ufpr.br/cursos.php?page=exibeTexto&curso=portugues&id=32

Referência
www.mauriciomunhoz.blogspot.com

FILME LUCAS





Atividade com o filme: UM SONHO POSSÍVEL


Este filme estreou em: 19 de Março de 2010

O filme conta a história de Michael Oher (Quinton Aaron), um jovem negro vindo de um lar destruído, que é ajudado por uma família branca, liderada por Leigh Anne (Sandra Bullock) que acredita em seu potencial. Com a ajuda do treinador de futebol, de sua escola e de sua nova família, Oher terá de superar diversos desafios a sua frente, o que também mudará a vida de todos a sua volta.

- O longa é inspirado em uma história real e dirigido por John Lee Hancock, que também escreveu o roteiro a partir do livro The Blind Side: Evolution of a Game, de Michael Lewis.

OBJETIVO: Realizar a apreciação e análise do filme “Um sonho possível”, para posicionar-se frente às realidades, valorizando a cooperação e a solidariedade como instrumento de formação do caráter do ser humano. Conscientizar os jovens da necessidade do cuidado com o outro e a importância de se construir um mundo mais justo e fraterno. Promover a conscientização crítico-social dos nossos alunos como forma de mudança da realidade, tornando-os verdadeiros cidadãos.

COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS:
- Despertar o senso crítico e a expressão oral.
- Despertar a consciência crítico-social dos alunos, visando a posicionamentos de fraternidade e resgate da dignidade humana, possibilitando uma ação solidária junto a comunidades carentes mais próximas.
- Descobrir o valor das ações solidárias, voluntárias e que eles possam perceber que não há recompensa maior nessas atividades do que compartilhar a alegria, mesmo que por alguns instantes, com aquelas pessoas que além de sentir fome, são abandonadas.
- Reconhecer que eles são a nova força capaz de humanizar o mundo.

NOME:...............................................................................................................Nº...........SÉRIE..............
COMPREENDENDO O FILME: “UM SONHO POSSÍVEL”

- Quem são os personagens principais do filme?
- Qual a mensagem principal passada pelo filme?

ATIVIDADES PROPOSTAS:
1. Que ação (gesto) solidária (o) é tratada(o) no filme?
2. Que fato mais lhe tocou? Por quê?
3. O que você entende por solidariedade? É o mesmo que caridade? Explique.
4. Que mudança a atitude da mãe, ao recolher o menino para a própria casa, resultou na vida de Big Mike?
5. Em nossa cidade você consegue perceber algum caso de desigualdade social? Pesquise-os e registre de alguma forma: fotos, vídeos, reportagens... Que atitudes concretas são feitas para amenizar o problema? Há comprometimento da sociedade e dos órgãos públicos responsáveis?
6. Como podemos ser agentes de mudança na sociedade?

"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota". (Madre Tereza de Calcutá)

FONTE:
http://cinema.cineclick.uol.com.br/
TRABALHANDO FILME MENINO DO PIJAMA LISTRADO
Descrição: http://3.bp.blogspot.com/-P1hp2QaYMnM/TVg4q5SpHFI/AAAAAAAAJtk/TKM3i9fyyrQ/s400/MENINO%2BDO%2BPIJAMA%2BLISTRADO.jpg


O Menino do Pijama Listrado

1) “o menino acompanha de longe as atividades do pai, um destacado militar do exército de Hitler. Sua mãe acompanha com pouco entusiasmo as atividades do marido, diferentemente da irmã do menino, Gretel”. Após este trecho, explique qual o comportamento frente ao nazismo dos personagens acima citados, justificando.



2) Bruno ao mudar de casa, não freqüentou escola. Qual a solução encontrada pelos pais para essa situação?



3) Relacione as aulas do menino com os objetivos da educação nazista aos jovens.


4) Descreva o cotidiano demonstrado no filme sobre o campo de concentração.


5) Por que os prisioneiros utilizavam “pijamas listrados”?


6) Explique o comportamento de Gretel, irmã de Bruno no decorrer do filme.


7) Que idéias Bruno recebe sobre os judeus? Você concorda com essas idéias? Explique-as.


8) Como os judeus foram tratados na casa dos alemães?


9) Explique os fatos que ocorreram no final do filme.


10) Apresente suas conclusões acerca do tema retratado no filme.

http://www.youtube.com/watch?v=WU0gRMjgiSs

Retrospectiva do trabalho desenvolvido com a turma PAV II 1º período, com o objetivo de desenvolver a habilidade de leitura fluente e significativa. 
Após 2 meses de atividades, envolvendo a leitura de sinopses, resenhas, resolução de exercícios relacionados aos filmes a que assistiram, foi elaborado o vídeo que disponibilizo aqui, no qual os alunos relatam o desenvolvimento do projeto.
Foi um trabalho muito válido, que favoreceu, além da leitura, a reflexão a partir dos temas apresentados, o debate de ideias, mesmo que ainda de forma incipiente. 
Temos no trabalho com os filmes um potencial instrumento para nos auxiliar. Isso porque o cinema, com suas diversas linguagens e temas, atrai os jovens, podendo o professor tirar proveito dessa relação e utilizar o cinema, não como mero cabide ou desculpa para  ilustrar determinados conteúdos, mas como ferramenta a ser incorporada nas atividades cotidianas, capaz de dinamizar o processo de ensino/aprendizagem.